Das coisas que aprendi nos discos
Por Leo Pessoa Em Maio do ano passado, participei de um concurso para o Magistério Docente da Universidade Federal da Bahia. Fui aprovado na prova escrita, mas fiz, por vários motivos, uma prova didática pífia e não obtive classificação. Na etapa da defesa do memorial, afirmei que após o término do Doutorado, ocorrido seis meses antes, havia dedicado um tantinho do meu tempo a ler obras, teóricas ou literárias, que contribuíssem para entender meu país e o mundo em que vivo. Na leitura do resultado do concurso, a banca disse que a minha fala sobre a leitura das obras foi evasiva e sem relação com o concurso. A área do certame era Geografia Regional e a leitura de obras de autores de vários cantos do Brasil, da Nigéria, da Noruega, da Coréia do Sul, do Canadá foi considerado uma circunstância menor de meu argumento que não deveria estar ali. Desde então, desencanei com a vida acadêmica e decidi dar continuidade à minha formação nessa tentativa, que talvez nunca seja concluíd